Tratamentos
Cirurgia do Ronco
Cirurgia do Ronco
É a cirurgia realizada para melhorar a passagem do ar pelas vias aéreas superiores durante o sono em pacientes selecionados.
Podem estar indicadas abordagens exclusivamente na orofaringe (garganta), como a remoção de amigdalas, a uvulopalatofaringoplastia ou o sling palatal, entre outras, ou estar associada a cirurgia nasal funcional, como a remoção da adenoide, a septoplastia e a cirurgia de cornetos inferiores (turbinectomia inferior).
O tratamento deve ser individualizado pensando na qualidade de vida e bem-estar do paciente, com melhora do ronco e apneia do sono.
Aspectos Gerais
- Feita por via endonasal, com uso de ótica (endoscópio), sem cortes ou pontos visíveis.
- A anestesia utilizada é geral.
- Duração de 1 a 2 horas em média.
- A permanência no hospital é curta, de até 12 horas a depender da anestesia e conforto do paciente.
- O pré-operatório consiste em exames de laboratório, cardiológicos e de imagem.
- O pós operatório requer cuidados locais e lavagem nasal. Nenhuma cicatriz resulta deste procedimento.
- O tempo de recuperação é de 7 a 10 dias e o tempo para ver o resultado final pode variar de 30 a 45 dias (tempo de diminuir edema ).
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Dúvidas Frequentes
Esta cirurgia consiste na remoção das amígdalas e aproximação dos músculos da faringe para aumentar o espaço faríngeo durante a passagem de ar, mesmo durante o sono.
Quando dormimos, a musculatura de todo o corpo relaxa, assim como a musculatura da garganta e faringe. Em pacientes com predisposição a passagem do ar reduzida, como amígdalas aumentadas, adenóide aumentada, desvio de septo ou sinusite, muito tecido adiposo na região do pescoço (ex. aumento de peso) ou relaxamento excesso (ex. após ingesta de álcool), este relaxamento noturno gera vibração pela passagem do ar dificultada e, consequentemente, roncos.
Estas duas situações estão, muitas vezes, associadas, mas também podem ser isoladas. A apneia do sono é quando a oxigenação do sangue diminui consideravelmente devido a dificuldade de passagem de ar durante o sono, que causa noites mal dormidas, cansaço diurno, irritabilidade e aumento de risco cardiovascular, e deve ser diagnosticada através de uma polissonografia.
Como o ronco é multifatorial, não é possível garantir a inexistência de roncos diante de fatores de risco previamente citados não relacionados às amígdalas e posição dos músculos da faringe. Existem escalas de previsão de quem melhor se beneficiará desta cirurgia, com índice de sucesso cirúrgico de até 80%.